Quanto mais tinto, melhor!


Se ter uma boa cara é sintoma de boa saúde, por que não seguir o mesmo critério os produtos alimentícios ou bebíveis? Um grupo de investigadores da universidade de Sevilla melhorou a “paleta de cores” dos vinhos tintos e de feito patentearam o sistema. Porém o que mais se destaca é que não fizeram de qualquer forma. Eles lograram que esta melhora do aspecto dos caldos transforme-se simultaneamente em um cambio saudável, introduzindo propriedades antioxidantes, anticancerígenas e cardiovasculares.
Quer dizer que, melhorando os tons vermelhos-violetas dos vinhos potencializa os benefícios saudáveis, segundo este grupo de profissionais do grupo “Color y Calidad” dos alimentos “La Hispalense, cujos estudos feitos pela “Andalucía Investiga.”
Seu trabalho se focou em elaborar um método para tornar mais intensa e duradeira a cor dos vinhos tintos de Andalucía. Uma das características é obter um caldo de maior estabilidade e valor econômico, como um “Crianza” ou um “Reserva”, em uma região com altas temperaturas fica difícil conferir e sobre tudo manter os tons vermelhos-violetas.
Criomaceração
A obtenção dessas cores guarda relação com o processo de elaboração do vinho tinto. Para extrair o “mosto”, as bodegas trituram a uva tinta para obter o “suco” que é rosado, o porquê também se adiciona a casca para outorgar uma maior intensidade de cor. Este processo denomina-se maceração. “As dificuldade de um clima cálido é manter essa gama cromática, por que a cor não se estabiliza com facilidade”, diz o responsável do projeto Francisco José Heredia.
Por isso, melhoraram o processo de extração aplicando temperaturas baixíssimas, que retardam a fermentação e possibilitam que a casca e o suco estejam mais tempo em contato um com o outro, uma técnica denominada Criomaceração pré-fermentativa.
Desta forma, intensifica-se a cor, ao que o trabalho não acaba aqui, já que, se é difícil obtê-lo, como com quase tudo, pior é conservar-lo, e para obter esse resultado estes profissionais recorrem ao fenômeno chamado “co-pigmentação”. Isto se deve á presença de compostos não coloridos, procedentes tanto da casca da uva como das sementes, que estabilizam a aqueles que sim colocam cor e desta forma, conseguem intensificar.
Os primeiros “caldos”, premiados
As estratégias integradas de criomaceração e co-pigmentação já se praticam nas bodegas que requerem obter a cor “tinta”. A patente dos profissionais consiste em estabelecer uns parâmetros precisos neste processo e desenvolver continuamente. “Conseguimos realizar esse processo de uma forma específica que aporta uma maior intensidade de cor mantendo-a”, explica Heredia.
Resaltam os profissionais, a cor não somente resulta uma questão estética senão que supõe também a base para que os vinhos andaluces possam iniciar processos de envelhecimento que os converta em “Reservas” ou “Crianzas”, e pelo tanto, maior valor econômico.
Os profissionais, que continuam aperfeicionando essa estratégias de coloração em um projeto de excelência que a “Consejería de Economía, Innovación y Ciencia” financiou com 335.509 Euros, trabalham com várias bodegas do “Consejo Regulador de la Denominación de Origen Condado de Huelva “, sobretudo, os vinhos da primeira colheita que aplicou sua patente, obtiveram prêmios internacionais, destaca Heredia.
Propriedades funcionais
Por outra parte, os mesmos responsáveis da cor da uva conta com propriedades anti-oxidantes, anti-cancerígenas e cardiovasculares. Por isso os profissionais dizem que melhorando e intensificando os tons vermelho-violeta dos vinhos potencializam-se também os benefícios para a saúde.
Neste sentido, os profissionais continuam a desenhar as vinificações mais adeuqadas em quanto á composição e conteúdo que esta seleção não entre em colisão com outras propriedades do vinho.

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